papel de parede

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quer, quer. Não quer, não quer.

O mundo pode não estar perdido, mas eu estou. A cada dia que passa fico mais confusa com tudo que se diz a respeito de relacionamentos humanos, principalmente os amorosos. Para mim, deixou de fazer sentido, há muito tempo, essa história de fingir que não quer quando se quer, e que quer quando não quer.

Não entendo a necessidade que algumas (muitas) pessoas muitas pessoas têm de, nos dias de hoje, fazer tipo e jogo. O conceito de "cozinhar alguém", então, é algo completamente surreal na minha cabeça. Talvez isso justifique minha total falta de intimidade com o fogão da minha casa.

O fato é que eu achei que com o tempo essa bobagem de "agir de acordo com o que é dito nas revistas comportamentais" acabasse, mas pelo visto não é bem assim.

A conquista, que acredito ser algo fundamental, virou cartilha, mas as regras que estão nela não fazem o menor sentido. Ainda existe, mesmo que de forma velada, uma certa padronização no que se espera das atitudes de homens e mulheres...que, pasmem, são completamente machistas e femistas.

Infelizmente, nos dias de hoje ainda existem regras dizendo que, se ficar com alguém, espere que ele ligue, e, se você é o homem em questão, ligue só no fim do dia, ou no fim de semana para que ela não fique se achando. Ficou triste, não demonstre; não gostou, seja indiferente; quer sair de novo, diga que não quer. E assim vai...

Não paro de pensar como conseguir relacionamentos sinceros se tudo começa em um grande faz de conta. O que fazer com as vontades e impulsos reais? Aqueles que não são previstos nos artigos de "como agir"?

É complicado isso... Pelo visto, atualmente, o que se pode dizer disso tudo é que honestidade e sinceridade não se vêem por aqui.

Relacionar-se virou um jogo de poker onde ganha quem blefa mais... Bem que estar com alguém podia ser como esse jogo, mas pelo fato de que ganha quem arrisca mais.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A aversão à mudanças

E ai que eu acabei de receber um evento chamado "abaixo assinado contra o novo Facebook". Como as pessoas têm estado resistentes à mudanças. Foi assim com o orkut, o twitter e está sendo com o queridinho das redes sociais.

Será que, de alguma forma, ter aversão à essas mudanças é um reflexo da nossa forma de encarar a vida?

Sei lá, mas as vezes sinto que a filosofia de muitos é a "do jeito que está, tá bom, para que mexer?". O que é bem estranho no mundo de hoje em que se vive essa vida louca que insiste em mudar a cada cinco minutos...O que é "in" agora fica "out" no instante seguinte.

Tô buscando me cercar de pessoas mais "easygoing", de gente que leva a vida menos a sério e que protesta contra (e por) coisas sérias... Tipo a marcha da corrupção que teremos (novamente) em outubro. Esse evento sim eu faço questão de receber (e divulgar).

Quanto ao Facebook, deixa ele mudar... Depois ninguém vai nem lembrar como era antes e vai parecer que sempre foi assim.

No mais, pode ser só uma viagem minha que estou com insônia e resolvi testar isso aqui!